segunda-feira, 25 de junho de 2012
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Macaca elétrica!
Ontem fiquei com a "macaca" meu povo!
Como estou afastada da rádio Gazeta FM e não
posso botar a "boca no microfone" vou desabafar neste espaço.
Começo dizendo que existem pessoas que pensam
que somos como burros, com a "venta" furada de banda, onde se coloca uma argola e leva para onde quiser!
Não é bem
assim!
Respeitem
a minha inteligência!
Ontem o
"Conselho de Consumidores da Eletrobras Acre" fez uma audiência
pública que mais parecia um congresso da Eletrobras, onde os representantes da
Eletrobras fizeram suas apresentações para mostrar a quantidade de
investimentos que estão sendo feitos para melhorar o sistema elétrico no Acre,
como a tarifa é composta, quanto a população deve de energia etc.
Questionei
o senhor Almir Paiva, presidente do Conselho, sobre a metodologia da audiência
e ele disse que estava tudo dentro de uma resolução que a Aneel passou.
Sai antes
de terminar a tal da audiência e, para minha surpresa, me deparei com a
informação de que o Conselho de Consumidores aprovou um "reajuste"
nas contas de luz para poder se manter financeiramente aqui no Acre. A matéria
saiu na edição de ontem desse matutino e não foi informado qual seria esse
valor e nem por quanto tempo seria cobrado dos consumidores.
Pasmem
meu povo!
Seu Almir
Paiva trabalha na Prefeitura Municipal de Rio Branco, na divisão de Iluminação
Pública, e está presidente desse Conselho de Consumidores há mais de 10 anos!
Eu nunca
tinha visto esse cidadão em nenhuma outra ocasião, em nenhuma outra audiência
pública, representando consumidor algum!
Como
assim? Vão colocar só "uns centavinhos" nas contas dos
consumidores???
Esse
Conselho combinou com os consumidores que agora nós temos que pagar por sua
atuação? Qual é lei que obriga os consumidores a pagar para a manutenção desse
Conselho? Esse Conselho está aconselhando quem mesmo???
Esse Conselho nunca veio à público pra nada!
Nem pra dizer que existia! E Pasmem mais ainda! Esse "Conselho de
Consumidores" existe desde 1994! Alguém sabia disso???
Pelo o
que vi e ouvi ontem, esse conselho só existe para defender, referendar e ratificar o que a Eletrobras quiser! Quando algum consumidor questiona a primeira coisa que eles dizem é: Mas o Conselho de Consumidores aprovou isso! Me economize!
É ou não
é pra se ficar com a "macaca"???
quinta-feira, 14 de junho de 2012
A luta é grande!
Bom dia meu povo! Alô, alô! Tô fora do ar na 93,3fm mas estou ligada nos acontecimentos...
Tô de olhos e ouvidos bem abertos!
Para quem não leu ainda, aqui vai, mais uma vez, o relato do meu encontro com o Governador Sebastião Viana. A Luta pela redução do ICMS nas contas de luz dos acreanos, continua!
No próximo dia 20/06 participarei (mesmo sem ser convidada) da Audiência Pública da Eletrobras com o Conselho dos Consumidores de Energia no Acre.
Tô de olhos e ouvidos bem abertos!
Para quem não leu ainda, aqui vai, mais uma vez, o relato do meu encontro com o Governador Sebastião Viana. A Luta pela redução do ICMS nas contas de luz dos acreanos, continua!
No próximo dia 20/06 participarei (mesmo sem ser convidada) da Audiência Pública da Eletrobras com o Conselho dos Consumidores de Energia no Acre.
Moro no Acre. Não moro em Minas!
(o que eu gostaria de ter falado ao governador se ele estivesse disposto a ouvir)
Encontrei, nesta semana, por acaso, num almoço, o governador do meu estado do Acre, Sebastião Viana. Fiquei feliz. Afinal, nunca mais falei com ele depois de eleito.
Vi, naquele momento, a oportunidade de falar, mesmo que de forma informal, e pedir que ele reduzisse o ICMS nas contas de luz dos acreanos. Fiquei triste. Acho que não foi uma boa hora. Para minha surpresa e para a surpresa de todos que estavam sentados à minha mesa, o governador me respondeu, já andando em retirada, exatamente assim: “Porque você não pede para o Aécio baixar o ICMS de Minas??? Lá é o mais alto do Brasil!”.
Não me contive e respondi: “Eu moro no Acre, não moro em Minas”.
De certa forma ele tem razão. Minas Gerais cobra o ICMS mais alto do Brasil. Lá são 30%. Aqui são 25% declarados mas, com o cálculo por dentro, passa para 33,33%. A conta não bate. O Acre acaba ficando com o mais alto mesmo. Nessa competição o Acre ganha.
Em outros pontos, nosso Acre precisa caminhar e muito!
Minas Gerais é o segundo estado mais populoso do país, com quase 20 milhões de habitantes. É o estado que tem 853 municípios, o maior número de municípios do Brasil! O Acre tem apenas 707.125 habitantes distribuídos em 22 municípios.
Minas Gerais é um estado rico! Bem diferente do Acre!
Lá tem produção de cana-de-açúcar,café, soja, milho, abacaxi, cebola, feijão e banana. Na pecuária, tem os melhores desempenhos na bovinocultura de corte, suinocultura, avicultura e produção de leite. E só o município de Mirabela, que tem apenas 13.043 habitantes, é o maior produtor de carne de sol.
Minas Gerais possui o segundo maior parque industrial do país, é o mais industrializado, atrás apenas de São Paulo. É o segundo estado do Brasil em exportações. Lá o povo trabalha com mineração, metalurgia, automobilismo, alimentação, indústria têxtil, construção civil, produtos químicos e minerais não metálicos, eletrônica e telecomunicações.
Não vou comparar Minas com o Acre com relação ao custo de vida, qualidade de vida ou renda per capitaporque seria covardia. Não vou falar da vida noturna, dos estádios, dos times de futebol, nem das artes, da cultura, do cinema, do artesanato, da música, das rodovias e ferrovias que cortam o estado de Minas.
Lá o valor do kwh, mesmo com ICMS de 30%, ainda é menor que no Acre. Lá custa 0.525499 e no Acre custa 0,574451. Eu moro no Acre e é por um Acre produtivo e desenvolvido que devemos lutar.
Vou parar por aqui e pedir desculpas públicas ao governador Sebastião Viana por tê-lo importunado com um assunto do qual ele não quer falar (e eu devo ser muita chata mesmo com esse assunto de energia!), mas o abordei até porque seu irmão, ex-governador e atual senador, Jorge Viana, falou sobre isso no senado, semana passada, demonstrando enorme preocupação com o custo da energia no nosso estado.
Só mais uma coisinha: O nome do atual governador de Minas Gerais não é Aécio, é Antônio Anastasia.
Eliane Sinhasique
domingo, 10 de junho de 2012
Meu filho é gay. E daí?
Chega de
tantos faniquitos, de tanta homofobia, de tanta discriminação, de tantos
discursos moralistas!
Desconheço
uma família que não tenha pelo menos um integrante que não seja homossexual.
Negar isso é negar o próprio sangue.
Tratam
a homossexualidade como se fosse uma doença contagiosa ou ainda como se fosse
uma opção.
Não é!
Homossexualidade
se “trata” com amor e compreensão. Se “trata” com diálogo e afeto. Se “trata”
com naturalidade.
Ninguém opta
por ser discriminado, por ser diferente, por sentir atração pelo mesmo sexo
quando o “normal” (entre aspas) é sentir atração física, estética e emocional
pelo sexo oposto. Ninguém opta por ter tantos conflitos internos, por não se
aceitar como é. Ninguém opta por se sentir um pecador, uma “aberração” da
natureza.
Antes
de uma pessoa se aceitar homossexual, ela vivencia tantos conflitos, tanta dor,
que muitos preferiam nem ter nascido. Recomendo o filme “Rezando Por Bob”,
baseado em fatos reais.
Muita
gente só vê o lado safado, promíscuo ou libertino da homossexualidade. É bem
verdade que muitos, sem o apoio da família, caem nessa armadilha e até se
envolvem com drogas para poder encarar a sua realidade de forma entorpecida. É
o submundo, o lado gueto escatológico da homossexualidade.
Mas
a grande maioria não é assim. São pessoas inteligentes, que estudam, lêem,
trabalham, são educadas, dedicadas, bons filhos, bons irmãos. Muitos até ficam
no armário, uma vida inteira, sufocam sua própria natureza para não ofender a
família. Conheço outros que se casam e até tem filhos para disfarçar a
homossexualidade. Mas ela está ali, presente e atormentado esses seres que
ficam tão amargurados, de mal com a vida, que é muito difícil a convivência.
Muitos que
discriminam os homossexuais são os mesmos que abordam gays e prostitutas nas
beiras das ruas para saciarem suas taras (a três, quatro ou mais pessoas) mas,
como só fazem longe da esposa e entre quatro paredes (sem câmera fotográfica!),
podem posar para a sociedade de homens (e héteros!) acima do bem e do mal.
A história
está recheada de grandes líderes homossexuais e a homossexualidade é bastante comum na
natureza. Pesquisas descobriram que aproximadamente 450 tipos de mamíferos e
aves têm hábitos homossexuais, em maior ou menor grau.
Portanto, ser ou não ser homossexual
independe de escolha. É da natureza animal racional ou irracional.
Você deve estar se perguntando, caro
leitor, e o filho dela? O do título do artigo? É gay ou não é gay? Vou matar
sua curiosidade.
Sim. Meu filho é gay!
Toda mãe sabe. Nós sentimos. Muitas
podem até não admitir, mas que sabem, sabem! No meu caso, isso é bem conversado
e resolvido, sem frescuras ou dramas.
Eu não optei por ter um filho gay.
Isso não se escolhe. Mas amo meu filho e tenho muito orgulho dele! Ele é um ser
humano de ouro! Ai de você se olhar com a cara feia para a minha cria! Estarei
ao lado dele orientando, apoiando e defendendo seus direitos até o último dia
da minha vida!
Você não tem noção do que uma Mãe (com M
maiúsculo), democrática, amiga, parceira e cúmplice é capaz de fazer por um
filho (gay ou não)!
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Em briga de marido e mulher...
Não quero magoar, não quero machucar
ninguém com minhas palavras e minhas ideias.
Penso que verbalizar críticas
construtivas, dar sugestões, faz parte do nosso convício, do nosso cotidiano, faz
parte da democracia.
Todos gostam de dar “pitaco” na vida
alheia, nas histórias de novelas, no trabalho do outro, até porque, acreditamos
que quem está de fora vê melhor o que está acontecendo e acreditamos, também,
que é possível se fazer determinadas coisas, de formas diferentes, com melhores
resultados.
Dizem que em briga de marido e mulher
ninguém deve meter a colher. Mesmo assim
me meterei e direi que a violência doméstica, a violência contra a mulher,
precisa e deve ser evitada.
Notem bem. Evitada! Combater a
violência é uma coisa. Evitá-la é outra bem diferente.
Enquanto os organismos governamentais
se ocuparem apenas em tratar e punir o companheiro/marido agressor, nós vamos
continuar enxugando gelo. Enquanto a Lei Maria da Penha desagrega a família,
com punições severas para os agressores, a Secretaria das Mulheres, dos
Direitos Humanos, nada fazem na prevenção para que a violência não aconteça. É
preciso punir e tratar o agressor mas, é preciso também evitar que essa
agressão aconteça!
É preciso educação!
É preciso ensinar aos homens que as
mulheres têm um corpo, uma cabeça, um funcionamento diferente do corpo e da
cabeça dos homens.
Enquanto os homens não souberem o que
é progesterona (o hormônio feminino) e como ele age, vai continuar sem
“entender” as mulheres. Vão continuar achando que somos complicadas.
É preciso dizer para eles que o
tesão, o sexo, é diferente para nós mulheres. É preciso ensinar o que é um
climatério, o que é ovulação, o que é TPM, o que são cólicas, o que é
menstruação, o que é menopausa e seus sintomas. É preciso ensinar quais são os
ponto, no corpo feminino, que despertam o desejo sexual afinal, somos
diferentes!
Observo que a violência contra a mulher
é a última gota da ignorância que dura por anos numa relação entre homens e
mulheres.
Quando o soco no rosto é desferido é
porque a falta de compreensão, de conhecimento sobre a parceira chegou ao
limite.
Acredito que as instituições precisam
agir antes dessa última gota transbordar o copo da discórdia, da ignorância, da
falta de conhecimento.
Colocar na cadeia um pai de família
não irá resolver a violência contra a mulher. Muitas e muitas mulheres não
querem ver o pai de seus filhos atrás das grades por isso.
Para os homens que já chegaram nesse
estágio, o remédio e reeducação e terapia de casal.
Para que os outros homens não cometam
esse tipo de crime é preciso ensiná-los a tratar e compreender suas mulheres na
mesma proporção em que é preciso ensinar a mulher a trabalhar a sua alta estima
e a difícil arte de conviver em harmonia com seu parceiro.
Não precisamos de leis que
desagreguem as famílias. Precisamos de ações que possibilitem a convivência
pacífica entre os casais.
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