O Conjunto Carandá, construído no Bairro Bahia Nova para abrigar pessoas que foram deslocadas de outras áreas "porque alagavam", não está cumprindo o papel social à que se destina.
Os moradores estão insatisfeitos com a atual condição de suas moradias, as ruas estão em péssimas condições, tomadas pelos buracos e com mato que cobre uma pessoa em pé, o local é berço para moscas e mosquitos da Dengue, além de acumular também o esgoto que sai das casas.
Os moradores estão insatisfeitos com a atual condição de suas moradias, as ruas estão em péssimas condições, tomadas pelos buracos e com mato que cobre uma pessoa em pé, o local é berço para moscas e mosquitos da Dengue, além de acumular também o esgoto que sai das casas.
De quem era esse terreno?
Quem comprou esse terreno?
Quanto pagou?
Quem autorizou a construção dessas casas nesse lugar?
Quem é o responsável por isso?Não existiam terrenos na parte alta da cidade para essa construção?
Porque não seguiram o Plano Diretor da cidade que aponta outras localidades como propícia para construção?"
São os questionamentos são da vereadora Eliane Sinhasique nas redes sociais.
Toda vez que chove, a vida desses moradores se torna um verdadeiro filme de terror, o terreno era um "chavascal", foi aterrado para que fosse construído o conjunto, porém, não no nível que impeça o alagamento das ruas e que a água chegue até a porta das casas. Um serviço que não pode ter sido feito por profissionais, mas, por amadores. O terreno, para ser próprio para a construção das casas teria que ter pelo menos mais uns 80 centímetros de aterro, não só no local de construção das casas, mas, também nas ruas, o que impediria o alagamento e faria com que a água escoasse com maior rapidez. Nem sempre a opção mais barata é a mais sensata.
A região é uma planície, praticamente uma mesa e há muitos locais onde existem depressões. Nestes lugares foram construídos esses conjuntos (Carandá e Cabreúva), o nível dos terrenos é abaixo das vias principais (Rua Campo Grande e Estrada da Sobral), o que dificulta a drenagem da água da chuva.
Em resumo, foi uma barbeiragem de engenharia. Certamente o pensamento de quem construiu ou mandou construir seria: "essas famílias estarão melhor do que onde viviam". Só que esse não é o pensamento dessas famílias. Alguns dizem que foram "retirados de um local ruim, para serem colocados em outro pior".
O Programa Minha Casa, Minha Vida uma parceria entre o Governo do Acre e o Governo Federal precisa dar uma solução para esses casos, sob pena de que as pessoas num futuro, abandonem as casas, por pura falta de condições de morar ali. O problema com as casas e ruas não se restringe apenas aos conjuntos da Baixada da Sobral, mas, a muitos outros por toda a cidade.