terça-feira, 15 de maio de 2012

A Cidade que queremos e a cidade que temos!


Esta é a cidade de Rio Branco, a cidade verdadeiramente do povo... Com esgotos à céu aberto...

Sem coleta de lixo eficiente...


sem trafegabilidade... sem calçadas, sem pavimentação...

Como você quer a sua cidade? A Cidade do Povo que vive aqui e agora???


Cidade do Povo

            O nome do projeto é bonito, o alcance social apregoado é fantástico, a infraestrutura anunciada é coisa de primeiro mundo.
            O governo do estado quer construir uma cidade modelo em Rio Branco.
O bairro “Cidade do Povo” terá tudo que uma cidade precisa: vias pavimentadas, calçadas, ciclovias, arborização, parques, jardins, iluminação pública, centros de saúde, agencias bancárias, escolas, áreas comerciais e mais de 10 mil habitações com água encanada, esgoto e coleta de lixo eficientes.
É uma cidade paraíso!
Tudo aquilo que nós precisamos na cidade de Rio Branco, hoje, agora no presente, vai ter na Cidade do Povo que será construída (não se sabe em quantos anos).
Tudo aquilo que queremos para os mais de 200 bairros de Rio Branco, terá na Cidade do Povo.
E eu pergunto: E Rio Branco? Não poderia ser essa cidade modelo? Será necessário criar uma outra cidade para mostrar como é que uma cidade tem que ser???
As ruas na nossa cidade de Rio Branco precisam de pavimentação, precisam de calçadas, precisam que o esgoto, que corre à céu aberto, seja canalizado para uma estação de tratamento. Precisamos de acostamentos, estacionamentos, ciclovias, corredores de ônibus para fazer o transporte coletivo ser mais eficiente.
Pergunto novamente: Será que o bilhão de reais para a construção dessa nova cidade não daria para transformar Rio Branco numa cidade modelo?
Tudo bem que fazer uma cidade planejada é muito mais fácil do que reconstruir uma cidade já existente, mas é nessa cidade, que já existe, é que nós moramos!
É aqui que precisamos de ruas pavimentadas para podermos tirar o pé da lama no inverno e deixar de respirar o ar poeirento do verão.
É nessa cidade que já existe, e que pagamos o IPTU, que precisamos das benfeitorias para uma melhor qualidade de vida.
É na cidade de Rio Branco que nós vivemos!
Rio Branco é a verdadeira Cidade do Povo. E é aqui que vamos ficar mesmo quando esse projeto megalomaníaco sair do papel e se materializar.



Eliane Sinhasique é jornalista, radialista e publicitária




sexta-feira, 11 de maio de 2012

"Cidade do Povo"



            O nome do projeto é bonito, o alcance social apregoado é fantástico, a infraestrutura anunciada é coisa de primeiro mundo.
            O governo do estado quer construir uma cidade modelo em Rio Branco.
O bairro “Cidade do Povo” terá tudo que uma cidade precisa: vias pavimentadas, calçadas, ciclovias, arborização, parques, jardins, iluminação pública, centros de saúde, agencias bancárias, escolas, áreas comerciais e mais de 10 mil habitações com água encanada, esgoto e coleta de lixo eficientes.
É uma cidade paraíso!
Tudo aquilo que nós precisamos na cidade de Rio Branco, hoje, agora no presente, vai ter na Cidade do Povo que será construída (não se sabe em quantos anos).
Tudo aquilo que queremos para os mais de 180 bairros de Rio Branco, terá na Cidade do Povo.
E eu pergunto: E Rio Branco? Não poderia ser essa cidade modelo? Será necessário criar uma outra cidade para mostrar como é que uma cidade tem que ser???
As ruas na nossa cidade de Rio Branco precisam de pavimentação, precisam de calçadas, precisam que o esgoto, que corre à céu aberto, seja canalizado para uma estação de tratamento. Precisamos de acostamentos, estacionamentos, ciclovias, corredores de ônibus para fazer o transporte coletivo ser mais eficiente.
Pergunto novamente: Será que o bilhão de reais para a construção dessa nova cidade não daria para transformar Rio Branco numa cidade modelo?
Tudo bem que fazer uma cidade planejada é muito mais fácil do que reconstruir uma cidade já existente, mas é nessa cidade, que já existe, é que nós moramos!
É aqui que precisamos de ruas pavimentadas para podermos tirar o pé da lama no inverno e deixar de respirar o ar poeirento do verão.
É nessa cidade que já existe, e que pagamos o IPTU, que precisamos das benfeitorias para uma melhor qualidade de vida.
É na cidade de Rio Branco que nós vivemos!
Rio Branco é a verdadeira Cidade do Povo. E é aqui que vamos ficar mesmo quando esse projeto gigantesco sair do papel e se materializar.

domingo, 6 de maio de 2012

Cumpram a Lei!


(Rio Branco é uma cidade quase sem acessibilidade)

Entrou em vigor, em dezembro de 2000, há quase 12 anos, a Lei 10.098. Essa Lei estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
Essa Lei aqui não é cumprida.
Atualmente, todos os projetos arquitetônicos de espaços comerciais e públicos precisam ter rampas de acesso e banheiros com portas largas e barras apoiadoras, sob pena de não terem a autorização para sua construção.
Mas essa Lei não é respeitada pelo próprio município e nem pelo estado.
Instalaram o Núcleo Estadual de Tecnologia Assistiva Dom Bosco (nome super pomposo) na rua Alberto Torres, no Jardim Primavera, sem se preocuparem com a acessibilidade das pessoas que procurariam os serviços de reabilitação.
Esse núcleo é moderno, tem toda a infraestrutura interna para fazer os atendimentos mas, o difícil é chegar lá!
A referida rua não tem calçadas nem de um lado e nem do outro. Nessa rua não passa nenhuma linha de ônibus. As mães e pais que levam seus filhos para tratamento de reabilitação precisam carregar seus filhos nas costas do ponto de ônibus da estrada Dias Martins, em frente a Faao, até o Núcleo, passando pelo meio da rua.
Quando utilizam cadeiras de rodas também precisam usar a via pública dividindo perigosamente o espaço com os veículos automotores.
Penso que ao construir um núcleo de atendimento como esse era preciso também pensar em como as pessoas poderiam chegar lá. Não pensaram.
No capítulo II em seu artigo 3º da Lei da Acessibilidade, diz que o planejamento e a urbanização das vias públicas, dos parques e dos demais espaços de uso público deverão ser concebidos e executados de forma a torná-los acessíveis para as pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
Tá na Lei!
Cumpram a Lei!